domingo, 15 de julho de 2012
resumo geral publicado
CONCLUSÃO
Estes podem parecer assuntos sem grande importância, mas a consciência desses conceitos fazem diferença na
aplicação cotidiana. São transparentes ao uso dos demais conceitos, mas de suma importância tanto na criação
como na execução de alguma peça que seja solicitada inesperadamente ou aleatóriamente sem que tenha se
preparado para tocá-la.
Caro estudante. Não há aprendizado que não seja importante. Pode ser que não saiba em que momento irá utilizar
os conceitos vistos na aqui, escola ou na rua, na importa. O importante é que sempre haverá razão e momento para
se aplicar o que se sabe, portanto, estudar é a palavra. Não pense que sem o devido estudo irá tocar algum
instrumento com a qualidade que sonha. Se pensa assim, será apenas mais um tocando por aí com um futuro curto
na arte, por isso, estude!
Já possuímos um bom conhecimento de escalas e de modos, mas vamos tratar sobre esses últimos de maneira
mais direta.
Com isso esperamos que este artigo melhorem ainda mais seu conhecimento sobre o assunto.
MODO
À forma como os tons e semitons se distribuem entre os graus de uma escala damos o nome de modo.
Os modos receberam nomes gregos porque imaginava-se que correspondiam aos antigos modos da Grécia, porém
os modos gregos começavam em notas diferentes das dos homônimos eclesiásticos e também pelo fato dos gregos
considerarem as escalas no sentido descendente.
Os modos eram usados pela música litúrgica da Idade Média, por isso são chamados de modos litúrgicos ou modos
eclesiásticos. Rreceberam também a denominação de gregorianos, por ter sido o papa Gregorio I no século VI quem
organizou a música litúrgica e os modos nela empregados.
No final da Idade Média os autores, gradativamente, foram preferindo aos modos jonio e eolio, que acabaram por
dominar a músicca com os nomes de modo maior e modo menor respectivamente.
Os demais modos: dórico, frigio, lidio e mixolidio foram, de certa forma esquecidos pela música erudita, mas
continuaram a existir graças ao seu uso na música folclórica em muitos países.
Especificamente o modo locrio parece nunca ter sido utilizado na prática, e por isso não é levado em conta ao
considerarem os modos, o que por isso são tidos apenas como seis.
De qualquer maneira, fazemos o registro aqui, desse modo também, por não sabermos se, no futuro, ele venha a
ser utilizado.
Então, para deixarmos o campo das idéias apenas, vamos ver cada um dos modos em sua escala fundamental.
OS MODOS
Quando tomamos cada uma das sete notas naturais e as fazemos tônica de uma escala, construimos sete escalas,
cada uma pertencente a um modo diferente. Tomemos então a seqüência de ré a ré, ou seja, ré, mi, fá, sol, lá, si e
dó.
Modo Dorico
Modo Frigio
Modo Lidio
Modo Mixolidio
Modo Eolio
Modo Locrio
Modo Jonio
Note que em todas essas escalas são utilizadas apenas as notas naturais.
Assim como o nosso modo maior pode ter como tônica qualquer nota, seja natural ou acidentada, os demais modos
também, desde que sejam respeitadas as posições dos tons e dos semitons que lhe são peculiares. Vejamos os
exemplos abaixo.
Qualquer modo eclesiástico pode servir de base à construção de melodias, assim como acontece com os modos
maior e menor.
Vejamos os exemplos a seguir:
MODO DORICO
MODO FRIGIO
MODO LIDIO
MODO MIXOLIDIO
MODO EOLIO
Observe que não foi apresentado nenhum exemplo de modo jonio porque este não é outro senão o modo maior, já
nosso velho conhecido.
Apesar disso, mostramos o modo eolio porque ele coincide somente com a escala natural do modo menor e como já
vimos, a escala menor natural é muito pouco usada, sendo mais usadas suas formas harmônicas e melódicas.
Como vimos anteriormente, o modo locrio parece nunca ter sido utilizado na prática, e por isso não é levado em
conta ao considerarmos os modos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Em uma folha pentagramada, faça várias cópias de cada um dos modos;
2. Faça uma relação dos modos e mencione os intervalos de cada um, onde se encontram os semitons;
Mais duas definições envolvem os Modos que vimos até aqui. Essas novas denominações remontam de séculos, mas
isso não representa que não sejam utilizadas ou que não tenham importância.
Este artigo tem a função de ampliar seus conhecimentos proporcionando uma visão mais ampla do assunto, mas
não tem a função de aprofundar o assunto, por se tratar de um curso básico. No futuro voltaremos a tratar de
assuntos deste curso, com maior detalhamento.
MODO AUTÊNTICO
Todos os modos vistos até aqui foram apresentados na forma autêntica. Por isso também podem ser denominados
como Modos autênticos.
MODO PLAGAL
A forma plagal de um modo inicia quatro graus abaixo da tônica de cada modo autêntico, mas sua tônica é a
mesma da forma autêntica.
modo mixolidio
Modo Dorico Autêntico
Extensão do trecho acima
Modo dorico autêntico
Modo Dorico Plagal
Extensão do trecho acima
Modo dorico plagal
A forma plagal de um modo tem o mesmo nome da correspondente autêntica, precedido do prefixo "hipo" (abaixo).
Abaixo, a tabela completa das escalas dos seis modos mais utilizados, nas formas autênticas e plagais.
Modo Autêntico Modo Plagal
dorico hipodorico
frigio hipofrigio
lidio hipolidio
<> <>
mixolidio hipomixolidio
<> <>
eolio hipoeolio
<> <>
jonio hipojonio
Como vimos anteriormente, o modo locrio parece nunca ter sido utilizado na prática, e por isso não é levado em
conta ao considerarmos os modos.
IDENTIFICANDO O MODO
Para que possamos reconhecer o modo em que uma melodia ou trecho musical foi escrito, devemos seguir algumas
poucas regras.
1. Verifica-se a tônica.
Obs.: As melodias modais puras terminam sempre na tônica. Se a melodia está acompanhada de acordes,
deve dar atenção à nota mais grave do último acorde. Essa nota é a final (tônica) do modo.
2. A partir da tônica, constrói-se uma escala com os acidentes fixos.
Obs.: Não havendo armadura junto a clave e havendo acidentes ocorrentes, verifica-se quais são os
acidentes que aparecem sempre nas mesma notas e considerá-os fixos.
3. Verifica-se a posição dos semitons na escala obtida e determina-se o modo.
4. Observa-se a extensão da melodia ou do trecho musical e decide-se então entre a forma autêntica e a
plagal.
Vejamos o exemplo abaixo de identificação do modo.
Trecho Musical
Final (tônica)
Escala com os acidentes fixos
Verificação do Modo
modo frigio
Extensão do trecho
forma plagal
Resposta: O trecho musical inicial está no modo hipofrigio
Mais duas definições envolvem os Modos que vimos até aqui. Essas novas denominações remontam de séculos, mas
isso não representa que não sejam utilizadas ou que não tenham importância.
Este artigo tem a função de ampliar seus conhecimentos proporcionando uma visão mais ampla do assunto, mas
não tem a função de aprofundar o assunto, por se tratar de um curso básico. No futuro voltaremos a tratar de
assuntos deste curso, com maior detalhamento.
MODO AUTÊNTICO
Todos os modos vistos até aqui foram apresentados na forma autêntica. Por isso também podem ser denominados
como Modos autênticos.
MODO PLAGAL
A forma plagal de um modo inicia quatro graus abaixo da tônica de cada modo autêntico, mas sua tônica é a
mesma da forma autêntica.
modo mixolidio
Modo Dorico Autêntico
Extensão do trecho acima
Modo dorico autêntico
Modo Dorico Plagal
Extensão do trecho acima
Modo dorico plagal
A forma plagal de um modo tem o mesmo nome da correspondente autêntica, precedido do prefixo "hipo" (abaixo).
Abaixo, a tabela completa das escalas dos seis modos mais utilizados, nas formas autênticas e plagais.
Modo Autêntico Modo Plagal
dorico hipodorico
frigio hipofrigio
lidio hipolidio
<> <>
mixolidio hipomixolidio
<> <>
eolio hipoeolio
<> <>
jonio hipojonio
Como vimos anteriormente, o modo locrio parece nunca ter sido utilizado na prática, e por isso não é levado em
conta ao considerarmos os modos.
IDENTIFICANDO O MODO
Para que possamos reconhecer o modo em que uma melodia ou trecho musical foi escrito, devemos seguir algumas
poucas regras.
1. Verifica-se a tônica.
Obs.: As melodias modais puras terminam sempre na tônica. Se a melodia está acompanhada de acordes,
deve dar atenção à nota mais grave do último acorde. Essa nota é a final (tônica) do modo.
2. A partir da tônica, constrói-se uma escala com os acidentes fixos.
Obs.: Não havendo armadura junto a clave e havendo acidentes ocorrentes, verifica-se quais são os
acidentes que aparecem sempre nas mesma notas e considerá-os fixos.
3. Verifica-se a posição dos semitons na escala obtida e determina-se o modo.
4. Observa-se a extensão da melodia ou do trecho musical e decide-se então entre a forma autêntica e a
plagal.
Vejamos o exemplo abaixo de identificação do modo.
Trecho Musical
Final (tônica)
Escala com os acidentes fixos
Verificação do Modo
modo frigio
Extensão do trecho
forma plagal
Resposta: O trecho musical inicial está no modo hipofrigio
Chamamos de escalas exóticas todas as escalas musicais que não obedecem à formação normal das escalas
apresentadas até aqui. Elas são, em geral escalas microtonais, escalas diatônicas com alterações em um ou mais
graus ou escalas produzidas artificialmente.
ESCALAS DIATÔNICAS OU DIAFÔNICAS
Todas as escalas musicais empregradas na música ocidental não passam de variantes da escala diatônica, segundo
o sábio grego Pitágoras que acreditava que tudo no universo é governado pelos números.
Pitágoras notou que, quando uma corda esticada é posta em vibração, ela produz um certo som. Se o comprimento
da corda vibrante for reduzido à metade, um som mais agudo é produzido, que guarda uma relação muito
interessante com o primeiro. Para entender melhor o que ele fez, pensemos em uma corda que reproduza o som da
nota dó. Submetida a uma tensão que permite à corda vibrar em toda a sua extensão, ela produz um som de uma
certa frequência, que se convencionou chamar de dó. O instrumentista varia o comprimento da corda vibrante,
pondo o dedo em certas posições na corda. O que Pitágoras fez, foi dividir a corda segundo a sequência de frações
1/2, 1/3, 1/4, 1/5 etc. Assim foram obtidas as notas que hoje nós chamamos dó, sol, fá, mi etc.
Como a frequência do som produzido por uma corda vibrante é inversamente proporcional ao comprimento da
corda, ou seja, quanto maior for a corda mais baixo é o grau da nota representada e se atribuimos o valor 1 à
frequência fundamental da corda, as frequências das outras notas que acabamos de obter resultam em: mi = 5/4,
fá = 4/3, sol = 3/2 e assim por diante.
Assim, as notas musicais são geradas a partir de relações de números simples com a freqüência fundamental. Ao
multiplicarmos a frequência de uma nota por 2, obtemos uma outra nota que recebe o mesmo nome da anterior. Se
multiplicamos a frequência por 3/2, obtemos uma nota que guarda com a anterior uma relação harmônica tão
interessante que ela recebe um nome especial: dominante.
As notas Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si formam a chamada escala diatônica de sete notas. Assim, se calcularmos os
intervalos entre todas as alturas da escala diatônica teremos apenas dois valores: (9/8) e (256/243), chamados
respectivamente de tom pitagórico diatônico e semitom pitagórico diatônico.
Complicado né? Saiba porém que não é só isso, mas tranqüilize-se pois ficaremos por aqui.
ESCALAS PENTATÔNICAS OU PENTAFÔNICAS
Essas escalas são assim denominadas por possuírem em sua construção, apenas cinco notas.
Mandelssohn utilizou-se dessa escala no Scherzo de sua "Sinfonia Escocesa", mas é também muito utilizada em
diversos folclores, dentre eles o chinês, japonês, inca, brasileiro etc. São também conhecidas como "escalas de
blues" (do folclore norte-americano).
ESCALAS HEXATÔNICAS OU HEXAFÔNICAS
As escalas hexafônicas, são uma maneira de organização melódica formada por seis notas musicais e não possui um
formato absoluto de distribuição dos intervalos entre seus graus. Sua forma mais comum é a escala de tons
inteiros.
ESCALAS DE TONS INTEIROS
Essas escalas são identificadas facilmente, por somente haverem intervalos de um tom entre cada uma das notas
envolvidas.
Descrição
A escala de tons inteiros forma-se estabelecendo uma tônica, e sobre esta, mais cinco notas respeitando o intervalo
de um tom entre elas.
Pouco comuns, mas podem ocorrer outras formas de organização com seis notas, que não tendo um padrão
definido fica a critério do compositor.
ESCALAS CROMÁTICAS
Chamamos de cromática a escala de 12 sons criada pelos ocidentais. A escala é formada pelas 7 notas naturais
acrescidos de 5 sons intermediários chamados de semitons. Sendo assim, formada pela seqüência de semitons, não
possui nenhuma outra denominação e não dá origem a nenhum outro tipo de escala ou tonalidade, como as escalas
diatônicas, vistas anteriormente. Isso quer dizer que não há uma escala cromática de "lá bemol" ou "mi", nem de
"dó" etc. A escala cromática é única, seja ela ascendente ou descendente.
A escala cromática começa e termina em qualquer nota.
ESCALAS MICROTONAIS
É a música que usa microtons — intervalos de menos do que um semitom. Hoje, mais comuns no oriente.
Charles Ives, nascido em Danbury, no estado Norte Americano de Connecticut, no dia 20 de outubro de 1874 e
falecido na cidade de Nova Iorque em 19 de maio de 1954, foi um compositor americano de origem britânica.
Considerado um dos pioneiros da moderna linguagem musical, compôs diversas obras sinfônicas, instrumentais e
vocais, disse que a música escrita utilizando escalas microtonais , tem as "notas entre as rachaduras" do piano.
Sabendo mais sobre os microtons e os acidentes.
Os intervalos existentes entre cada umas das notas musicais que conhecemos, subdividem-se em oito tomos (ou
partes) com nove nós cada um, onde o sustenido localiza-se exatamente sobre o 5º (quinto) nó e o bemol tambem
no 5º (quinto). Por isto Lá# é exatamente igual ao Sib!!
É mais ou menos assim (como exemplo entre o Lá e o Si):
Descrevendo:
Subindo: (em vermelho) Indo do Lá em direção ao Si a primeira comma
é o próprio Lá natural, A quinta comma é o Lá sustenido e a nona e última
comma é o Sí natural.
Descendo: (em azul) Indo do Sí em direção ao Lá, a nona comma é o
próprio Sí natural, a quinta comma é o Sí bemol(b) e a primeira comma é o
próprio Lá natural. Por isso é que o Lá sustenido é igual ao Sí bemol. Como
pudemos ver, a contagem se faz sempre na forma ascendente.
Para um instrumento de casas como é o caso do violão ou do piano, isso não é usado, mas para um violino,
violoncelo ou um trombone de vara, e outros instrumentos sem casas, essa informação ganha importância.
Alguém com experiência ou portador do chamado "ouvido absoluto" é bem possível detectar a execução de alguma
"comma" (tomo, nó, parte), diferente daquela pretendida na música.
Do Latim: comma (Gr. komma, pedaço s. f., pequeno intervalo musical).
Do Latim: tomu (Gr. tómos, pedaço, fração divisão).
São portanto, sinônimos.
ESCALAS CIGANAS
A escala cigana, é uma maneira de organização melódica que ficou conhecida por esse nome devido ao fato de ser
muito utilizada pelos ciganos. Ainda é muito usada na música erudita. Alguns dos mais famosos que abordaram
seus formatos, são Brahms e Liszt.
ESCALAS NORDESTINAS
Escala nordestina é uma denominação popular para alguns tipos de escalas musicais comuns nos estilos musicais da
Região Nordeste do Brasil. Visto que não se conhecem outras referências ao termo. Na prática, esse estilo musical
pode representar três escalas distintas, sendo duas modais em seu formato moderno e uma exótica.
SUGESTÃO DE ESTUDO
Nos sentimos na obrigação de avisar que existe mais conteúdo a ser estudado sobre sobre cada tema tratado. As
escalas devem receber as maiores atenções pois são as principais responsáveis pela criação e execução de todas as
músicas.
LEMBRETE IMPORTANTÍSSIMO
Em vários momentos mencionamos intervalos inteiros ou de um tom, contudo isso não representa que sejam
utilizadas apenas notas naturais. Por exemplo: O intervalo entre oDó natural e o Ré natural e o intervalo entre o
Mi natural e o Fá Sustenido, representam intervalos inteiros ou de um tom.
CONCLUSÕES
Chegamos ao final da PARTE III de nosso curso básico de teoria musical e antes de prosseguirmos com o curso,
sugerimos que seja feita a revisão completa do curso até aqui, para que todos os assuntos tratados sejam
interligados e passem a formar um único conhecimento.
Esperamos ter trazido até aqui um conteúdo de qualidade, com facilidade de assimilação.
As escalas e os modos são de grande importância, mas o que veremos nesta parte do nosso curso básico de teoria
musical é tão importante quanto.
Você instrumentista, deverá ter muita habilidade na reprodução dos conceitos que passaremos a ver. Com isso, a
prática será indispensável.
Neste primeiro artigo da nova parte, iniciamos apenas com um conceito que lhe permitirá verificar se uma melodia
escrita, poderá ser executada em seu instrumento ou se as notas que a compõe está dentro daquelas que consegue
reproduzir. Vamos lá?
Na música, tessitura é a extensão de notas que um intrumento ou voz pode alcançar. Geralmente, pode ser definida
pela nota mais baixa e a mais alta que o instrumento ou voz podem executar.
Tessitura também pode se referir a parte em que uma voz ou um instrumento musical, tem o timbre mais
musicalmente aceitável e confortável.
Na notação musical, tessitura é a extenção das notas definidas por uma clave.
Cada voz humana ou instrumento musical pode representar apenas um número limitado de notas.
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